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Professora, Jornalista, Relações Públicas e Mestre em Comunicação Social. Apaixonada pela comunicação e pelo imaginário humano e cultural.

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Tuesday, November 29, 2011

Time


Acabei de ler um e-mail que fala sobre o tempo. Sobre ser a coisa mais preciosa que temos nessa vida. Quando morremos, os bens materiais sobre a terra permanecem, quando somos vitimados pela doença, quando realmente chega nossa hora de nos despedirmos da terra, nem médicos, nem o dinheiro que temos fará o tempo da morte estagnar. Assim, o e-mail mostrava quão precioso é nosso tempo. E de fato é!

Depois que passa aquela parcela de minutos, horas, dias, meses, anos, não recuperamos o momento passado, o tempo. E, por ser ele tão importante em nossa vida, ele deve ser empregado com sabedoria. Mas, como saber se o estamos utilizando de maneira satisfatória? Eis a grande questão! Pessoas egoístas não doam seu tempo. E, não é desapego quando temos a certeza que estamos perdendo um tempo precioso empregando em situações conflitantes, ou ainda, com pessoas que não merecem.

Tempo, ao contrário do que diz o velho ditado, não é dinheiro. É nossa vida. É o que temos para desenvolvermos nossas atividades, habilidades, para ajudarmos quem realmente precisa, para vivermos o que realmente queremos. O que fazemos nesse tempo concedido pelo criador, é o saldo positivo ou negativo que deveremos dar conta. Não os bens que acumulamos.

Muitas pessoas pensam que alguns perdem seu tempo lendo. Não, eles ganham conhecimento, pois todo texto pode transformar nossa maneira de atuar na vida. Outros pensam que perdemos tempo ajudando o próximo. Não, somos os maiores beneficiados ao podermos ser úteis. Outros imaginam que quando se deseja, e se fica, fechado em sua própria concha, estamos deixando o tempo escapar entre os dedos. Engano! É o momento de refletirmos sobre como empregarmos, melhor, nossos momentos.

Creio que perdemos tempo quando percebemos que a situação em que estamos mergulhados não chegará a lugar algum e, não tomamos nenhuma atitude para mudar isso. Perdemos nosso precioso tempo, com pessoas que já constatamos não estar interessada nele de forma amável e sim interesseira. Nos momentos de paradinha, é que conseguimos fazer essas reflexões. Mas sim, esse fechar da concha pode ser perda de tempo se sabemos que estamos gastando energia em algo que não dará certo e seguimos no barco. Pular fora do barco, muitas vezes, não é fugir, é tomar as rédeas da vida, dar conta do nosso tempo e empregá-lo de forma mais satisfatória, em busca de ouros momentos e situações em que nos serão prazerosos e, que podemos proporcionar algo de bom a quem interessado estiver nisso.

Aprendi, justamente com o tempo, que por ele ser precioso, não devemos gastar nossa energia, nossos momentos, com pessoas e situações que não passarão de uma ferida em nossa vida. E, por ser o tempo, justamente, a nossa vida, não devemos deixá-lo com a mancha da desilusão, muito embora, nem sempre estejamos livres de perdas. Mas, ter a certeza da boa empregabilidade de nosso tempo, de nossa vida, quando surgem momentos de tristeza e de perdas, percebemos que ganhamos em aprendizado. Pense bem, sempre que for empregar o seu tempo em qualquer atividade, nas pessoas as quais está destinando esse bem precioso e, nunca esqueça que você precisa do tempo de reflexão. Porque o tempo não volta mais e, em um momento em que parece que o relógio corre mais ainda, não perca o tiro da vida, como diz a música do Pink Floyd.








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